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Os mistérios Incas

Os mistérios Incas

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A civilização inca foi uma cultura tão poderosa e profunda quanto a grega, a tibetana, a egípcia ou a hindu que se desenvolveu na América por volta de 1200 d. C. A civilização inca é considerada o maior império pré-colombiano das Américas. O seu apogeu foi no século XV, sob o comando do imperador Pachacuti. A administração política e o centro de forças armadas do império ficavam localizados em Cusco (em quíchua, “Umbigo do Mundo”), no atual Peru. A cidade mais representativa desta cultura é Machu Picchu, que significa “Velha Montanha”, considerada um lugar sagrado e o centro cosmológico.
Com um imenso conhecimento dos mistérios iniciáticos, os incas expressavam a sabedoria oculta de diversas formas.
Na Escalinata dos Hieróglifos encontram-se os ensinamentos necessários para que todo o ser humano obtenha sua auto-realização(os mesmos doze trabalhos de Hércules da cultura romana e grega). Cada monólito representa um aspecto da natureza do homem a ser trabalhado, demonstrando que em diversas culturas houveram os ciclos iniciáticos.
Eles também desenvolveram um sistema de comunicação muito interessante, os Quipus, uma espécie de livro sem letras. Era um sistema de comunicação através de cordas de lã com nós tingidos de cores diferentes. Foram praticamente todos destruídos, perdendo assim grande parte da sabedoria andina.

Os-mistérios-Incas-totemismo
O totemismo também era um aspecto muito presente na cultura inca. O totem é um simbolismo emblemático representado por um animal. Desta forma os incas difundiam o conhecimento sobre a transmigração das almas, o estudo da evolução e involução da alma (ou elemental). Para os incas cada família, distrito, vila, possuía seu totem particular.
Através do culto a deusa Pachamamma(do quíchua; Pacha: universo e Mamma: mãe) eles cultuavam o aspecto feminino da divindade. Para os incas, o guerreiro (Iniciado) que vence a si mesmo une-se a seu Viracocha interior convertendo-se em conhecedor dos mistérios de Pachamama.
Outros cultos importantes também se destacaram como o culto ao Sol. O IntiRaymi foi o culto solar inca, associado à vida, fertilidade, às forças sexuais criadoras. Foi um culto relacionado aos movimentos do Sol, semelhantes aos cultos pagãos de outras culturas e influenciaram o que hoje se comemora como o Natal. Era uma comemoração ao nascimento da força Crestos no planeta, celebrado no solstício de inverno do hemisfério Sul, que trazia vida, calor, cores nas estações da primavera e verão.
Assim, vemos a importância da cultura inca como uma civilização que reconhecia os princípios eternos e buscavam viver de acordo com esses preceitos.

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