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Mônadas e Essências

Mônadas e Essências

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Cabe aqui destacar, com inteira claridade meridiana, a tremenda realidade das 108 existências que são atribuídas a toda Essência vivente, a todo princípio anímico divinal.

Vem isto recordar-nos as 108 contas do colar de Buddha e as 108 voltas que o brâmane indostânico faz ao redor da vaca sagrada.

Ostensivelmente, dentro de tal ciclo de vidas sucessivas, temos inumeráveis oportunidades para a autorrealização. Aproveitá-las é o indicado. Desafortunadamente, nós reincidimos no erro incessantemente e o resultado, ao fim, acaba sendo o fracasso.

Os distintos mensageiros que vêm do alto, profetas, avataras, grandes apóstolos, quiseram sempre sinalizar-nos, com precisão exata, a pedregosa senda que conduz à autêntica e legítima felicidade.

É bom que saibais que a toda Essência, que a toda Alma, são atribuídas sempre 3.000 destes ciclos de manifestação cósmica.

Aqueles que fracassam definitivamente, aqueles que não sabem aproveitar as inumeráveis oportunidades que estes 3.000 períodos nos deparam, nos conferem, ficarão para sempre excluídos da maestria. Neste último caso, aquela chispa imortal que todos levamos dentro, a Mônada sublime, recolhe sua Essência, quer dizer, seus princípios anímicos, absorve-a em si mesma e submerge, logo, no Espírito Universal de Vida para sempre.

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Assim, pois, as Mônadas sem maestria, aquelas que não a lograram ou não a quiseram definitivamente, ficaram excluídas de toda escala hierárquica. Aclaro: nem todas as chispas imortais, nem todas as Mônadas sublimes querem a maestria.

Quando alguma Mônada, quando alguma chispa divinal quer de verdade alcançar o sublime estado de Mônada Mestre, é indubitável que trabalha então a sua Essência, a sua Alma, despertando, nesta alma, infinitos anelos de espiritualidade transcendente.

Quero que compreendais que o divinal, Deus, o Espírito Universal de Vida não é ditatorial. Dentro do seio do divinal não existem ditaduras. Toda chispa virginal, toda Mônada tem plena liberdade para aceitar ou rechaçar a maestria.

Quando uma Mônada divinal quer a maestria, é ostensível que o logra trabalhando incessantemente a Essência desde dentro, desde o mais profundo. Se a Mônada não está interessada pela maestria, jamais despertará, na Essência incorporada, nenhuma aspiração íntima.

Certamente isto que estou afirmando tem documentação na Índia e na Grécia. A primeira, com a maravilhosa doutrina exposta por aquele antigo avatara indostão chamado Krishna e, na segunda, a doutrina de Pitágoras.

Obviamente, a metempsicose daquele grande filósofo grego e a doutrina da transmigração das almas, ensinada pelo avatara hindu, são idênticas na forma e no fundo.

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